segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Olhos


Olhos, pra quê?
se não são para ver...

Pois são para sentir,
confundir e não-permanecer.

Sutis olhos!

Enganam, comovem,
desviam e simulam.
Dissimulam o que apreendem.
Compreendem!

Compreendem?

Encenam figuras,
ilusões a esmo.
Transmitem beleza óbvia e concreta.

No delinear incessante de superfícies
sufocantemente comoventes,
ofuscam o ser.

Sabe-se lá pra quê, afinal?

3 comentários:

Rômulo Garcia - RML disse...

Nego... os textos sao teus mesmo??? huAHuhaHAHUhauHUAHuha
Escreves bem hein.
Curto - obviu - rapido - objetivo.
Parabens.

Unknown disse...

Marco....gostei mto!Daí fiquei pensando q falar sobre os olhos,devido a importancia dos mesmos(tanto objetiva qto subjetiva)é quase ou senão uma tarefa infinita, dentro do panorama poético .Bjos!!mãe

Unknown disse...

olha! circulando pelo panorama, fica óbvio que é poético! :P